O isolamento social imposto pela crise da Covid-19 tem provocado angústia, ansiedade e depressão em muitos brasileiros. Além da preocupação com a saúde e o bem-estar social, há toda uma questão ecônomica, de perda de renda que também influencia neste contexto. Há, ainda, efeitos específicos provocados pelo confinamento.
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Uma startup de suporte emocional, de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, resolveu oferecer os serviços, gratuitamente, durante a quarentena , e viu seus números de atendimentos subirem. Somente no período de 23 a 28 de março, o número de usuários chegou a 2,5 mil (alta de 2.717,8%), com 3,1 mil atendimentos (aumento de 1.645,2%).
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A Eyhe é uma plataforma na internet que faz a conexão entre pessoas que estão passando por desafios, e precisam de ajuda emocional, com outras que já superaram algo semelhante e estão dispostas a ajudar. Quem ajuda é chamado de “anjo” e quem precisa do suporte emocional é chamado de “herói”.
A startup já opera há dois anos e meio e acredita que, além de contribuir para a sanidade mental de muitos nesse período difícil, pode crescer no cenário pós-pandemia. O Eyhe funciona como um marketplace, em que os “anjos” recebem pelos atendimentos que realizam e o projeto retém uma porcentagem para a manutenção estrutural do negócio. Segundo a empresa, já crescem o número de inscrições para anjos.