O hábito de usar o celular no banheiro se tornou comum, especialmente durante o banho. Seja para ouvir música, assistir a vídeos ou responder mensagens, muitas pessoas não se separam do aparelho nem nos momentos mais íntimos. No entanto, a prática oferece uma série de riscos que às vezes não são conhecidos ou são simplesmente ignorados no dia a dia.
E se engana quem acha que os riscos estão vinculados somente ao celular. Na verdade, também há problemas relacionados com a saúde, desde eletricidade até possíveis infecções. Afinal, o banheiro é justamente um dos espaços mais contaminados da casa e que, mesmo parecendo limpo, está propício à proliferação de bactérias.
Ao levar o celular para esse espaço, ele acaba se tornando um veículo de contaminação, especialmente porque está sempre em contato com as mãos e o rosto. E, quando são expostos a locais úmidos e com alta carga de germes, o risco só aumenta. Essa contaminação pode favorecer infecções intestinais, urinárias e até dermatológicas, dependendo da frequência do uso e da higiene pessoal.
Além disso, quem passa muito tempo sentado no vaso sanitário utilizando o celular está sujeito a um problema ainda mais físico e direto: o aumento da pressão na região anal, que pode contribuir para o surgimento de hemorroidas. É um problema que tem se tornado mais comum justamente por causa do uso prolongado dos smartphones no banheiro.
Vale mencionar ainda que o hábito também alimenta uma dependência tecnológica, dificultando o relaxamento e aumentando níveis de ansiedade, já que o cérebro permanece em constante estado de estímulo.
Riscos para o aparelho: vai doer no bolso!
No que diz respeito ao próprio aparelho, os prejuízos também são relevantes. Mesmo que alguns modelos sejam classificados como resistentes à água, isso não significa que foram projetados para suportar exposição contínua ao vapor quente e à umidade que se acumula em banheiros durante o banho.
O vapor pode penetrar no dispositivo, oxidar componentes internos, causar falhas na tela, prejudicar o desempenho da bateria e acelerar o desgaste dos circuitos. Em alguns casos, os danos são irreversíveis e não cobertos pela garantia do fabricante. Com isso, será necessário comprar um smartphone novo (veja opções clicando aqui caso seja o seu caso).
Outro fator crítico é o risco elétrico. Muitos usuários mantêm o celular conectado à tomada enquanto estão no banheiro, o que representa um perigo ainda maior. O contato com a água e a eletricidade pode provocar choques severos, curto-circuitos e até incêndios, dependendo da situação.
Atenção no uso
O celular não deve acompanhar você até o banheiro, especialmente na hora do banho. Mais do que uma questão de precaução técnica, evitar é um ato de cuidado com a saúde, com a segurança e com o próprio aparelho.
O momento do banho pode, inclusive, ser uma boa oportunidade para se desconectar das telas e permitir ao corpo e à mente um tempo de descanso longe de notificações, áudios e redes sociais.