As sucessivas crises políticas, mesmo em um alarmante cenário de pandemia e calamidade na saúde pública, têm cansado o brasileiro. A insatisfação com a postura do governo diante das demandas ensejadas pelo surto de coronavírus aumenta e a polarização política torna-se cada vez mais estridente no País.

Bolsonaro
Daniel Marenco/Agência O Globo
Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está no Guarujá para cinco dias de descanso.

É um bom momento para buscar perspectiva e é justamente isso que o livro "A Eleição Disruptiva: Por que Bolsonaro Venceu" (Ed. Record, 168 pgs) oferece. Os atuores Maurício Moura e Juliano Corbellini desenvolvem de maneira muito simples um racíocionio a partir de duas perguntas prevalentes: 1) quais era os principais anseios do eleitor? 2) como esse eleitor estava se informando?

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A análise desvenda o paradoxo da eleição de Bolsonaro a despeito da falta de recursos e apoio político , econômico e midiático. Os autores creditam à Lava Jato o empilhamento dos partidos tradicionais na vala comum e deriva daí o fim da polarização entre PT e PSDB.

A apropriação da onda anti-política por Bolsonaro é outro elemento que ganha preponderância e os autores teorizam sobre os efeitos desse movimento para a democracia brasileira que, atualmente, parece enfrentar desafios inquietantes. 

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A Eleição disruptiva: Por que Bolsonaro Venceu

Leitura obrigatória para compreender não apenas a eleição de Jair Bolsonaro, mas também o Brasil de hoje

*O iG pode ganhar comissão sobre as vendas originadas a partir deste artigo

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