THR Brasil avalia o futuro da redução de danos no tabagismo
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THR Brasil avalia o futuro da redução de danos no tabagismo

Estudo tem como foco a criação de políticas públicas com o uso de cigarros eletrônicos

SAO PAULO , 2 de abril de 2025 /PRNewswire/ -- Apesar dos esforços da Convenção-Quadro sobre Controle do Uso do Tabaco (CQCT), as ações para mitigar os impactos do consumo de tabaco falharam. Essa é uma das afirmações do estudo de caso "Redução de Danos pelo Tabagismo: caso Brasil", organizado pela THR Brasil. O relatório avalia os desafios de novas políticas públicas e a importância do diálogo aberto e de evidências científicas para a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil.

De acordo com o estudo, mais de 20 milhões de brasileiros são fumantes de cigarros tradicionais no país. "Esse número reforça a necessidade de desenvolver políticas que coloquem os fumantes no centro da ação, oferecendo estratégias eficazes para a cessação do tabagismo", comenta Miguel Okumura , representante da THR Brasil. Além disso, a disseminação da desinformação sobre as alternativas de menor risco - como os cigarros eletrônicos – é um ponto crítico que impede o acesso a opções menos prejudiciais.

Marcela Madrazo , líder da iniciativa Vapeo Informado, explica que "o objetivo é garantir uma abordagem que proteja a população dos danos do cigarro tradicional, inspirado por estudos científicos, experiências e os impactos positivos de políticas públicas internacionais. É fundamental que as decisões sejam guiadas por diagnósticos precisos e pela ciência".

No Brasil, os cigarros eletrônicos são proibidos pela Anvisa desde 2009 e, com isso, adultos fumantes que buscam uma alternativa de menores danos estão sujeitos aos perigos dos produtos ilegais. Neste sentido, Okumura reflete sobre o papel da Anvisa. "A entidade faz parte de um grupo de convergência regulatória e, de todos os membros, somente o Brasil proíbe os vapes, enquanto Canadá, EUA e Suécia já regulamentaram e possuem iniciativas de redução de danos de sucesso".

O estudo com foco no Brasil reforça que é preciso explorar a ciência com a máxima propriedade para que os dispositivos sejam regulamentados, assim como a nicotina. "Sem controle sanitário dos produtos disponíveis no país, via mercado ilegal, as pessoas estão expostas a riscos inimagináveis, porque não é possível saber o que consomem", finaliza Alexandro Lucian , ativista pela redução de danos.

Recentemente, especialistas em saúde e regulação se reuniram para debater o estudo. O encontro contou com  participantes como Mônica Gorgulho, psicoterapeuta e especialista em dependência química; Ingrid Taricano e Silvia Cazenave , ambas toxicologistas; e Marco Hernández, coordenador do estudo.

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FONTE THR Brasil

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