
- Estima-se que 14 milhões brasileiros convivam com a DPOC, mas apenas 34% são diagnosticados
- A nova combinação de três moléculas em um único dispositivo proporciona deposição uniforme nos brônquios e alvéolos, com início de ação em até cinco minutos
- Reduzir crises da doença pode evitar piora da função pulmonar dos pacientes e diminuir risco de morte
SÃO PAULO , 18 de março de 2025 /PRNewswire/ -- Chega ao Brasil nova terapia tripla inalatória para o tratamento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) com potencial de reduzir 52% dos episódios de exacerbação moderada ou grave em comparação a tratamentos com dupla terapia broncodilatadora 1 . A terapia da biofarmacêutica AstraZeneca combina fumarato de formoterol (LABA - beta-2-agonista de longa ação), brometo de glicopirrônio (LAMA - antagonista muscarínico de longa ação) e budesonida (glicocorticosteróide com efeito anti-inflamatório) em um único dispositivo inalatório, que proporciona deposição uniforme de suas moléculas nos brônquios e alvéolos 4,5 e início de ação em até cinco minutos 2 .
Progressiva e debilitante, a DPOC é a terceira causa de morte no mundo 3 . Estima-se que 14 milhões de brasileiros convivam com a doença 4,5 , mas apenas 34% têm o diagnóstico 6 . A condição causa obstrução nas vias aéreas, com tosse, aumento da produção de muco e crises de falta de ar3. Pacientes também podem apresentar eventos respiratórios agudos, caracterizados pelo aumento e piora dos sintomas, reconhecido como exacerbação ou crise da doença 3 .
"Melhorar a qualidade de vida e reduzir as exacerbações são os principais objetivos do tratamento da DPOC. Isso porque, uma única exacerbação, tem um impacto negativo, com piora da função pulmonar e da qualidade de vida, aumento de novas exacerbações e de morte. A chegada de uma nova tripla terapia inalatória que reduz significativamente as exacerbações, contribui consideravelmente para o melhor controle da doença e da redução da mortalidade", comenta José Eduardo Cançado, professor de Pneumologia na Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.
A nova terapia pode reduzir em 20% a taxa de internações hospitalares por DPOC e em 49% a taxa de mortalidade por todas as causas, em comparação com tratamento via dupla broncodilatação inalatória 7,8 . O tempo até a primeira exacerbação moderada ou grave também foi significativamente prolongado, em comparação com dupla terapia 4,5 .
A combinação utiliza um inalador pressurizado dosimetrado (PMDI), que favorece a deposição uniforme das partículas finas na parede das vias aéreas, resultando em uma alta deposição nas vias aéreas centrais e periféricas associado a baixa deposição na orofaringe 5,6 . "Por meio de duas inalações, realizadas duas vezes ao dia, a terapia tem um início de ação rápido e melhora significativa da função pulmonar 1, 2 ", reforça Cançado.
A aprovação regulatória foi baseada nos estudos KRONOS1 e ETHOS5, conduzidos para avaliar a eficácia e segurança da terapia em relação a parâmetros de função pulmonar e taxa de exacerbações moderadas ou graves, respectivamente. Em ambos, a segurança e tolerabilidade da tripla terapia foram consistentes com os perfis dos comparadores com duplas terapias 1,5 .
"Como referência nos cuidados de doenças respiratórias, estamos empenhados em desenvolver soluções que reduzam as exacerbações, as hospitalizações, a perda de qualidade de vida dos pacientes e até mesmo as taxas de mortalidade por DPOC, colaborando na busca de um melhor cuidado destas doenças que são tão impactantes para pacientes, seus familiares e para o ecossistema da saúde. Estamos confiantes de que a chegada da nova tripla terapia no Brasil contribuirá na redução deste impacto causado pela DPOC", comenta Dra. Karina Fontão, diretora médica executiva da AstraZeneca Brasil.
Estudo KRONOS 1 Estudo clínico randomizado, duplo-cego, multicêntrico, de grupos paralelos, com o objetivo de avaliar a eficácia e segurança da nova tripla terapia, em comparação com as terapias duplas (brometo de glicopirrônio e fumarato de formoterol e budesonida e fumarato de formoterol).
Com duração de 24 semanas, o estudo incluiu pacientes com DPOC moderada a muito grave, independentemente de terem ou não episódios de exacerbação da doença no ano anterior, que receberam inalações duas vezes ao dia de tripla terapia ou de dupla terapia. O desfecho primário avaliou parâmetros de função pulmonar.
Estudo ETHOS 5 Ensaio clínico randomizado, duplo-cego, multicêntrico, de grupos paralelos, com o objetivo de avaliar a eficácia e segurança da nova tripla terapia, em comparação com as terapias duplas (brometo de glicopirrônio e fumarato de formoterol e budesonida e fumarato de formoterol).
Com duração de 52 semanas, o estudo incluiu mais de 8.500 pacientes que tiveram um ou mais episódios de exacerbação moderada ou grave no ano anterior e que estavam realizando, ao menos, dois tratamentos de manutenção no início do estudo. O desfecho primário avaliou a taxa de exacerbações moderadas ou graves.
Sobre a AstraZeneca
A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, orientada pela ciência, que está focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição médica em Oncologia, Doenças Raras e Biofarmacêuticos, incluindo Medicina Cardiovascular, Renal e Metabólica, Respiratória e Imunologia. Com sede em Cambridge, Reino Unido, a AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo.
Para mais informações, visite: www.astrazeneca.com.br e siga a empresa no Instagram @astrazenecabr.
BR-35409. Aprovado 10/2024.
1
Ferguson GT et al. Article and supplementary appendix. Lancet Respir Med. 2018; 6:747-758.
2
BULA: https://www.azmed.com.br/content/dam/multibrand/br/pt/azmed-2022/home/bulas-profissionais/bulas/breztri_bula_profissional.pdf
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3
Global Initiative for Chronic Obstructive Lung Disease. 2024 GOLD REPORT. Disponível: https://goldcopd.org/2024-gold-report/
.
4
Menezes AM, Jardim JR, Pérez-Padilla R, et al. Prevalence of chronic obstructive pulmonary disease and associated factors: the PLATINO Study in Sao Paulo, Brazil
. Cad Saude Publica. 2005;21(5):1565-73
5
Queiroz M et al Int J Chron Obstruct Pulmon Dis . 2014 Dec 17;10:1-6.
6
Rabahi et al J. bras. pneumol. 38 (6) • Dec 2012
7
A phase III study of triple therapy with budesonide/glycopyrrolate/formoterol fumarate metered dose inhaler 320/18/9.6 μg and 160/18/9.6 μg using co-suspension delivery technology in moderate-to-very severe COPD: The ETHOS study protocol. Rabe KF et al. Respir Med. 2019; 158:59-66.
8
Triple Inhaled Therapy at Two Glucocorticoid Doses in Moderate-to-Very-Severe COPD. Rabe KF et al. Article and supplementary appendix. N Engl J Med. 2020; 383:35-48.
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FONTE AstraZeneca