COISAS QUE EU VI - Memórias do fotógrafo Claudio Edinger
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COISAS QUE EU VI - Memórias do fotógrafo Claudio Edinger

Semana de lançamento do livro com mostra fotográfica no MIS.
Bate-papo com o autor: 18 de maio, 16h.

SÃO PAULO , 9 de maio de 2024 /PRNewswire/ -- Claudio Edinger  comemora 50 anos de fotografia e nos presenteia com o novo livro Coisas Que Eu Vi: Os Caminhos Trilhados Até Aqui , produzido pela Editora Vento Leste e que será lançado durante o Maio Fotografia, no MIS, com mostra fotográfica.

Desde a década de 1970, esse carioca, criado em São Paulo, educado em Nova York , filho de mãe russa e pai alemão, economista que fotografa e escreve, judeu cercado de amigos católicos, iogue que adora o budismo e os sufis, investiga sua identidade pela fotografia. "Nunca consegui encontrar o meu lugar, e meu trabalho é essa busca inesgotável", diz.

Para além da história de sua vida, entrelaçada à fotografia, a obra traz relatos de episódios que marcaram seu trabalho – no edifício Martinelli, em São Paulo, nos tempos em que morou no excêntrico hotel Chelsea, em Nova York , na praia de Venice, em Los Angeles , em Havana Velha, em Cuba , Varanasi, na Índia, entre outros locais.

"Em cada projeto procuro me aprofundar no conhecimento fotográfico, explorando câmeras de grande formato, luzes, composições, os assuntos mais diversos. A fotografia nos possibilita descobrir que o lugar da gente é em todos os lugares e, ao mesmo tempo, em lugar nenhum. Fotografamos sempre o que nunca vai ser igual, o momento que nunca mais vai existir."

Recheado de fotografias icônicas de cada período, incluindo Quarentena e a recente série Machina Mundi , o livro é referência, assim como o autor, para registro da história da fotografia brasileira nos últimos 50 anos.

"Faço dos meus olhos um mero instrumento para compartilhar no livro Coisas Que Eu Vi: Os Caminhos Trilhados Até Aqui, a direção do olhar, a busca que nem sempre leva ao destino imaginado e, principalmente, o que a vida tem me mostrado para que eu possa apresentar ao mundo distintos pontos de vista."

Agnaldo Farias destaca no prefácio do novo livro que as histórias de Claudio Edinger estão longe de esgotar os conteúdos de suas imagens. Ainda assim, são sempre reveladoras, especialmente quando esbarram no inverossímil, e inesperadas pelo modo como se vão encadeando; confirmam o trecho de Goethe que o artista toma como epígrafe: "No momento em que você descobre o que quer fazer, a providência também se manifesta".

Combinadas com uma profusão de imagens extraordinárias, as histórias do livro vão se sucedendo: descrições de viagens e perambulações, experiências longas, curtas e curtíssimas, de naturezas bem distintas, como a cobertura da guerra de El Salvador , um período em Venice Beach , na Califórnia, afamado reduto beatnik, uma viagem espiritual pela Índia, incontáveis colaborações e encomendas, além de comentários agudos sobre a natureza técnica e estética fotográfica.

Segundo Mônica Schalka, editora da Vento Leste , "sabemos que toda imagem conta uma história, mas o livro nos mostra que é possível contar infinitas histórias, dependendo do olhar de cada um". Neste livro surpreendente, Claudio Edinger , não só apresenta fotos, como trata das questões envolvidas durante toda sua trajetória profissional.

Sobre Claudio Edinger
Nascido no Rio de Janeiro , em 1952, iniciou a carreira em meados dos anos 1970, enquanto estudava Economia na Universidade Mackenzie, em São Paulo. Formou-se economista em 1974 e imediatamente começou a fotografar. Em 1975 documentou o luxuoso Edifício Martinelli, um dos primeiros arranha-céus da América Latina, que com o passar do tempo se transformou em um cortiço. Apresentou esse trabalho em sua primeira exposição, realizada no mesmo ano, no Museu de Arte de São Paulo – Masp. No ano seguinte mudou-se para Nova York , onde morou por 20 anos. Durante a temporada nos Estados Unidos, Edinger desenvolveu vários projetos pessoais e trabalhou como fotógrafo para as revistas Time, Newsweek, Life, Rolling Stone, Vanity Fair e a revista de domingo do New York Times . Em 1977 estudou com Philippe Halsman (1906-1979), famoso fotógrafo letão (como a mãe do Edinger) naturalizado americano, autor de mais de cem capas da revista Life. Depois de fotografar por dois anos os judeus hassídicos do Brooklyn , onde morou, Edinger realizou a primeira exposição em solo americano, no International Center of Photography, em 1978. De 1979 a 1994 atuou como professor de fotografia na Parson's / New School e também no International Center of Photography (1992-1994). Nessa época publicou os livros Chelsea Hotel (Abbeville Press, 1983) e Venice Beach (Abbeville Press, 1985). Ambos receberam a Leica Medal of Excellence. Em 1989 e 1990, fotografou os pacientes do Juqueri, o maior asilo para doentes mentais da América Latina, com 3.500 pacientes. Com esse trabalho recebeu o Prêmio Ernst Haas . Depois em 1991 começou a fotografar o Carnaval em diferentes regiões do Brasil. Este projeto recebeu a Bolsa Vitae. Em 1994 foi fotografar Cuba . Seu livro Havana Vieja foi eleito um dos melhores do ano pela revista American Photo. Em 1996 voltou ao Brasil e em sete anos publicou sete novos livros. Em 2000 começou a fotografar com uma câmera de grande formato, iniciando sua pesquisa com o foco seletivo. Em 2015 começou a pesquisa com fotos aéreas que continua até hoje.

Sobre Agnaldo Farias
Agnaldo Farias é Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2003 até o presente), crítico de Arte e Curador. Foi Curador, entre outros, das seguintes instituições e eventos: 3ª Bienal de Coimbra (2019), Museu Oscar Niemeyer (2016-2017), Instituto Tomie Ohtake (2000-2012), 11ª Bienal de Cuenca (2011), 29ª Bienal de São Paulo (2010), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (1998- 2000), Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (1990-1992). Recebeu o prêmio "Melhor retrospectiva" da APCA, (1994); Prêmio Maria Eugênia Franco, da ABCA; Prêmio "Melhor exposição de fotografia", da APCA, (2022).

Sobre a Vento Leste
A Vento Leste é uma plataforma facilitadora de projetos culturais – livros, exposições, filmes e registros importantes para o acervo da memória da sociedade contemporânea. Atua com os profissionais mais qualificados para oferecer produtos de excelência curatorial e de execução, com total respeito à autoria do artista. Com isso, a Vento Leste vem se firmando no mercado editorial e de comunicação como um polo de conteúdos relacionados à ESG (sigla de Environmental, Social and Governance). Abrigando em seu portfólio nomes importantes da fotografia documental brasileira, a editora empreende para aliar causas importantes a empresas interessadas em divulgar sua marca como símbolo de responsabilidade e atuação consciente na sociedade.

Projetos como Terra d'água Pantanal , de Luciano Candisani; Água Brasil e Do Desespero à Dignidade , de Érico Hiller; Treelogia , de Cristiano Xavier ; Reentrâncias – Maretório da Costa Amazônica , de Enrico Maroni e Planet@ Subzero , de João Paulo Barbosa , todos com conteúdo da máxima importância para a pauta socioambiental, são exemplos claros da consonância com a agenda do meio ambiente e estão disponíveis para parcerias com empresas que priorizam o tema em sua comunicação. Para mais informações, acesse www.ventoleste.com .

Sobre o Maio Fotografia no MIS
Criado em 2012, o projeto Maio Fotografia no MIS dedica um período de sua programação à fotografia, com todos os espaços do Museu tomados por exposições e atividades temáticas paralelas. Desde a primeira edição, figuraram importantes artistas, nacionais e internacionais, como André Kertész, Andy Warhol , Carlos Eber , Chico Albuquerque Claudio Edinger, Gregory Crewdson , Josef Koudelka , Martin Parr , Mauricio Lima , Valdir Cruz , Vivian Maier e Willy Ronnis.

Sobre o MIS
O Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição ligada à Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, foi inaugurado em maio de 1970. Seu acervo abriga mais de 200 mil itens entre fotografias, filmes, vídeos e cartazes. O MIS é, atualmente, um dos centros culturais mais movimentados e reconhecidos de São Paulo. Além de grandes exposições nacionais e internacionais, oferece uma grande variedade de programações culturais, com eventos em todas as áreas e para todos os públicos: cinema, música, vídeo e fotografia estão presentes no dia a dia do museu. O MIS é gerido pela ACCIM – Associação Cultural Ciccillo Matarazzo, também responsável pela gestão do Paço das Artes e do MIS Experience. Mais informações no site: www.mis-sp.org.br . MIS - Avenida Europa, 158 (SP).

Informações para a Imprensa
Planin Comunicação – www.planin.com
Angélica Consiglio, Beatriz Imenes e equipe
Tel. (11) 2138-8900
Email: [email protected]

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FONTE Vento Leste

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