- Dificuldade em conseguir empréstimos é o principal desafio para a expansão de 32% dos entrevistados em estudo exclusivo da SumUp
- A economia do Brasil – com seus impostos, juros e taxas – é outro obstáculo frequentemente apontado pelos empreendedores
- Redes sociais são principal ferramenta de atração e retenção de clientes
SÃO PAULO , 28 de agosto de 2023 /PRNewswire/ -- A falta de acesso ao crédito é o principal obstáculo para o crescimento dos micro e pequenos empreendedores brasileiros, de acordo com pesquisa realizada pela SumUp, empresa global de tecnologia e soluções financeiras. Esse problema foi apontado por 32% dos entrevistados. No estudo, a SumUp ouviu 2.330 pessoas da sua base de clientes, distribuídas em todas as regiões do País, entre os dias 7 e 14 de junho de 2023.
A pesquisa está disponível neste link .
"A nossa pesquisa mais recente traz um alerta importante sobre a economia brasileira. Quase um terço dos micro e pequenos empresários não consegue crédito nas instituições financeiras tradicionais. Sendo assim, e levando em consideração os últimos dados do IBGE e do Ministério da Economia, que apontam que hoje são mais 25 milhões e quase 15 milhões de brasileiros que se enquadram, respectivamente, nas categorias autônomo e MEI, conseguimos ter a ideia da magnitude desse problema", explica Mariana Lazaro , CFO da SumUp para as Américas.
"Fizemos esse levantamento", continua, "porque levar um negócio a um novo patamar é uma tarefa desafiadora. Nossa ideia era entender qual era o fator que mais dificultava essa expansão. Além disso, podemos ouvir e atender melhor esses empreendedores com soluções que facilitem a sua vida."
O segundo obstáculo mais percebido pelos empreendedores é o cenário econômico brasileiro, com seus impostos, juros e taxas. O problema foi apontado por 20% dos entrevistados.
Avaliando os setores desses empreendedores, a pesquisa apontou, ainda, que a falta de acesso ao crédito é o problema mais informado pelo setor de venda de eletrodomésticos, celulares e informática (48%). Enquanto isso, para os profissionais da saúde, a economia do Brasil é o principal desafio (27%). Entre taxistas e motoboys, por sua vez, o maior obstáculo é outro: o excesso de concorrência (30%).
A pesquisa também identificou que, para as empresas que atuam há mais de 10 anos, a economia brasileira é um entrave tão grande quanto a falta de acesso ao crédito.
Avaliando o tipo jurídico dos negócios, a pesquisa identificou que a falta de acesso ao crédito é a adversidade mais destacada por autônomos (31%) e MEIs (34%). Já em médios e grandes negócios, as condições econômicas brasileiras e a falta de capacitação em sua área de atuação são as questões mais latentes: ambas as opções citadas por 29% dos entrevistados.
A pesquisa também fez um recorte geográfico em relação aos desafios dos empreendedores. Os das regiões Norte e Nordeste têm mais problemas de acesso ao crédito. Enquanto isso, os do Sul e Sudeste reclamam mais sobre a falta de tempo para conciliar todas as atividades do negócio do que empreendedores de outras regiões.
O relatório também abordou, em uma questão que permitia múltiplas respostas, qual a maneira favorita dos empreendedores para atrair e reter clientes. Atualmente, as redes sociais são a opção preferida, com 51%, seguidas pelo tradicional boca a boca, apontado por 48% dos entrevistados. Promoções e descontos foram citados por apenas 15% e iniciativas de fidelidade por só 7% dos entrevistados.
Quando analisamos os segmentos desses empreendedores, a pesquisa revelou que a estratégia mais utilizada pelo setor de venda de roupas é apostar nas redes sociais, ação que auxilia 53% desses entrevistados. Em sinergia, serviços de estética e beleza também apontam utilizar mais desta tática (43%).
Por outro lado, o famoso 'boca a boca' é o maior aliado de cerca de 50% dos profissionais de saúde, de oficinas mecânicas e de motoboys e entregadores.
"Podemos perceber a grandeza de uma boa recomendação, principalmente, quando analisamos pequenos negócios. Uma indicação, em serviços que demandam confiança no atendimento prestado, faz toda a diferença e pode garantir novos clientes", sintetiza a executiva.
Avaliando os estabelecimentos por seus faturamentos, o relatório identificou que o uso de redes sociais é superior em negócios maiores. Além disso, quanto maior o faturamento, mais ocorre a adoção de programas de fidelidade para reter e atrair clientes.
Confira a pesquisa na íntegra clicando neste link .
Sobre a SumUp
A SumUp é uma companhia global de serviços financeiros que oferece um ecossistema de soluções para microempreendedores, como maquininhas de cartão, conta digital pelo SumUp Bank, empréstimos, links de pagamento e
educação financeira
, entre outros produtos.
Há 10 anos empoderando empreendedores ao redor do mundo, a SumUp atende mais de 4 milhões de donos de micro e pequenos negócios em mais de 35 mercados na Europa, nos Estados Unidos e na América Latina. No Brasil, está presente desde 2013, empregando 800 pessoas, sendo 59% mulheres e 28% LGBTQIAP+. Em junho de 2022, a fintech anunciou seu aporte mais recente, de 590 milhões de euros ( R$ 3,2 bilhões). Deste total, até 70 milhões de euros ( R$ 390 milhões) serão destinados à operação brasileira.
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FONTE SUMUP