Por Patricia Rechtman
SÃO PAULO , 24 de março de 2023 /PRNewswire/ -- A Inteligência Artificial (IA) deve gerar, aproximadamente, 100 milhões de empregos e alterações em funções que já existem até 2025, conforme apontam dados do Fórum Econômico Mundial. Considerando apenas as previsões financeiras da IA no ecossistema das fintechs, por exemplo, o montante alcançará US$ 41,16 bilhões até 2030, com crescimento médio anual de 16,5%. Os dados são de um relatório da Grand View Research, empresa de consultoria e pesquisa de mercado.
Esses números confirmam que a IA representa um mercado potencial gigantesco, por meio de suas tecnologias para os mais variados setores da economia e portes de empresas nacionais e globais. Desde a automação de fluxos e processos, passando pela realização de treinamentos até condutas e tratamentos médicos, as possibilidades são inúmeras.
Um dos destaques mais recentes da IA, o ChatGPT, surpreendeu o mundo todo, graças às aplicações para mercados de tecnologia, comunicação, indústria da música e outros. Fundada por Elon Musk e Sam Altman , a OpenAI desenvolveu a ferramenta, que consegue produzir conteúdos a partir de uma simples solicitação por texto.
A McKinsey já havia antecipado que a utilização da inteligência artificial pelas empresas é uma tendência em consolidação, acrescentando que a integração de nuvem com a IA está em ascensão, à medida que as empresas não precisam se dedicar a negócios "estranhos" ao seu core business.
Ainda sobre as tecnologias de nuvem, um investimento do Google confirma as previsões da consultoria global. O gigante da tecnologia deve investir US$ 200 milhões em uma startup canadense de inteligência artificial, a Cohere, que desenvolveu um software de processamento de linguagem natural. Essa funcionalidade - com recursos de chatbots, moderação de conteúdo e compreensão da fala e texto humanos - é utilizada por desenvolvedores em Apps de IA.
A inteligência artificial já é realidade nas operações e estratégias de negócios das fintechs. Os recursos permitem o match entre tomadores de crédito e financiadores por meio de algoritmos, nos marketplaces financeiros, assim como o suporte a empresários e empreendedores na análise de documentos, gestão de riscos e segurança, avaliação de crédito, até em questões do dia a dia, como o gerenciamento de notas fiscais.
A inteligência artificial pode ser utilizada para que as startups e empresas dediquem seus esforços nos serviços e produtos que oferecem aos seus clientes, potencializando a experiência e o engajamento com as marcas. As possibilidades são inúmeras e o futuro dirá como essas tecnologias e funcionalidades irão transformar as realidades não apenas das companhias, mas também dos cidadãos do mundo todo.
Patricia Rechtman é cofundadora da Finplace, fintech que soma aproximadamente R$ 3 bilhões transacionados em seu marketplace financeiro. Formada em publicidade pela ESPM e pós-graduada em Marketing pela FGV, Patrícia é Diretora de Marketing da Finplace, além de comandar projetos especiais como o Comitê de Empatia, voltado para a diversidade.
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FONTE Patricia Rechtman, Diretora de Marketing da Finplace