TENA apresenta primeira pesquisa sobre menopausa e incontinência urinária no Brasil
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TENA apresenta primeira pesquisa sobre menopausa e incontinência urinária no Brasil

Realizado pelo Instituto Data8, referência no mercado de consumidores maduros, estudo teve apoio consultivo da No Pausa, organização latino-americana que promove o diálogo aberto sobre a menopausa . A incontinência urinária ocorre em cerca de 40% das mulheres nesse período e é um dos mais de 40 sintomas da menopausa.

SÃO PAULO , 14 de março de 2023 /PRNewswire/ -- No Dia Mundial da Incontinência Urinária, TENA, líder mundial em incontinência urinária adulta e uma marca Essity, apresenta a pesquisa "Menopausa e Incontinência Urinária", primeira investigação qualitativa sobre o tema feita com mulheres brasileiras.

O estudo foi realizado pelo Instituto Data8, especializado em consumidores maduros, com consultoria da No Pausa, uma organização latino-americana que promove o diálogo aberto sobre a menopausa, além de oferecer informações, acompanhamento e ferramentas para quem atravessa esse período.

A pesquisa "Menopausa e Incontinência Urinária" ouviu seis grupos de mulheres localizadas em diversos estados do Brasil, após a imersão em uma base de dados da No Pausa constituída por 100 mil mulheres distribuídas em toda a América Latina. Os principais insights da pesquisa mostram que as mulheres costumam ter vergonha de falar sobre o tema "escape de xixi", que em geral não têm conhecimento sobre menopausa e menos ainda que a incontinência é um sintoma comum, atingindo mais de 40% das mulheres nesse período (fonte: Study Kitchen).

"Nós já imaginávamos que havia pouco conhecimento sobre incontinência urinária como um dos sintomas da menopausa. Mas as entrevistas mostraram também que existe um grande tabu sobre o tema incontinência urinária. Assim como já sabíamos, a partir do 1º Estudo  Menopausa e Suas Etapas, realizado em 2022 pela Essity, que 48% das brasileiras pensam que a menopausa é um assunto tabu. Dessas, 69% associam esse tabu à percepção de que as pessoas relacionam menopausa à velhice", diz Carla Girolamo , gerente de marketing da TENA no Brasil. "Esse novo estudo é de grande contribuição para nossa jornada de apoio às pessoas que têm incontinência urinária adulta, especialmente as mulheres", completa.

Em uma primeira abordagem as entrevistadas mostraram que:  

  • O tema da incontinência urinária não está presente em conversas – é um verdadeiro tabu;
  • A incontinência urinária também não é associada aos sintomas de menopausa;
  • Para muitas, os "escapes de xixi" não são incontinência;
  • Por que não falam do tema "incontinência urinária"?
    • Desinformação – as pessoas não sabem o que é, quais os sintomas, causas, como tratar e, muito menos, como prevenir;
    • Associada à velhice – coisa de idoso, de quem faz xixi nas calças. As empresas, em suas campanhas, reforçaram por anos as fraldas geriátricas e seus consumidores "velhinhos". Associaram incontinência com idosos, e com grande volume de urina e muitas vezes a uma condição de doença;
    • Associado às mães, tias e avós – quando conhecem o assunto ou o produto, é porque têm algum parente que usa;
    • É um problema pessoal/individual – muitas acham que os escapes eventuais e desconforto com vontade e fazer xixi é algo pessoal, um problema que só acontece com elas. Como não falam sobre isso, não fazem ideia de quantas (outras) têm escape também. Quando intensifica, acham que é doença;
    • Menos problemático que outros sintomas – comparada com outros sintomas do climatério ou da pós-menopausa, os escapes de urina não configuram um grande problema. Elas dão seus jeitinhos, é algo muito eventual, que pode até ser visto como "normal". Não incomoda tanto e não acham que aquilo pode piorar e virar uma "incontinência maior". Algumas sequer pensam em levar como queixa ao médico.

As mulheres entrevistadas nos grupos focais só passaram a falar mais abertamente sobre incontinência urinária após terem sido informadas que mais de 1/3 das mulheres com 45 anos ou mais têm escapes de xixi. Passaram então a falar sobre como lidam com a incontinência urinária:

  • Usam protetor diário e vão trocando ao longo do dia ou quando têm escapes (não gostam do absorvente molhado). Elas têm medo de não conseguir segurar o próprio xixi. O absorvente volta para a bolsa por essa necessidade;
  • Algumas, poucas, usam calcinha descartável quando vão ficar mais tempo fora de casa, sem acesso fácil a banheiros ou em situações especiais (ex: festas);
  • Algumas evitam beber muita água antes de sair e dormir e vão ao banheiro com mais frequência;
  • Alguns protetores diários dobram com o uso, têm pouca fixação e às vezes caem na privada, e causam irritação na pele de algumas;
  • Algumas entrevistadas conhecem e praticam exercícios e fisioterapia pélvicos;
  • O pompoarismo é menos conhecido, somente quando estimuladas mencionam já terem ouvido falar;
  • Essas práticas são mais compartilhadas pelas amigas e nas redes sociais, raramente pelo médico. Mas não conhecem essas práticas como prevenção da incontinência urinária, são mais relacionadas à vida sexual e ao prazer na relação;
  • De maneira geral relatam que o assunto não é comumente abordado ou citado como sintoma do climatério / menopausa por alguns médicos, que não propõem ações preventivas, apenas métodos tradicionais quando a incontinência aparece.

"A dinâmica dos grupos nos possibilitou desenvolver um diálogo profundo sobre o tema com nossas entrevistadas. E ficou claro que quebrar o tabu da incontinência urinária poderá ajudar as mulheres em geral a terem maior qualidade de vida, procurando meios de prevenir e cuidar da situação", diz Cléa Klouri, sócia-fundadora do Data8. "Sem dúvida é um assunto a ser aberto para a melhoria de qualidade de vida das mulheres maduras".

CONTATO: Renata Toledo Piza , (11) 9.9248-4412, [email protected] 

Foto - https://mma.prnewswire.com/media/2032070/1.jpg

FONTE TENA Brasil

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