SÃO PAULO , 20 de maio de 2022 /PRNewswire/ -- Ao longo dos anos, tem sido cada vez mais comum ver mulheres contradizendo ideias, desfazendo padrões sociais e agindo sem medo de preconceitos.
Com muita garra, elas estão assumindo profissões que eram ditas como "masculinas" pela sociedade.
Quando uma mulher exerce uma profissão assim, significa que em algum momento ela precisará encarar de frente olhares tortos impostos pelo padrão cultural. Cada vez mais nos deparamos com mulheres como Luciana Barreto , arquiteta que contraria esses paradigmas e se destaca no meio dos construtores de São Paulo por conseguir expressar, através dos desenhos e projetos, as emoções dos seus clientes.
Luciana Barreto , conceituada e bastante requisitada pelos maiores construtores do país, não conhece um dia calmo há 20 anos. Ela está sempre ativa atendendo e procurando entender a vontade dos seus clientes. A arquiteta é um dos nomes mais requisitados quando o assunto é fazer projetos que são pensados para despertar emoções, sentimentos e vontades a quem vê a obra. Com Projetos personalizados, Luciana se destaca não só em São Paulo, mas no Brasil inteiro.
"A gente batalha e vence. Estudei em escola pública minha vida toda, depois segui para a faculdade. Imagina o que os outros pensaram quando eu disse que queria arquitetura? Não liguei. As minhas escolhas são minhas, as expectativas da sociedade não poderiam me parar", lembrou.
Não por acaso, Luciana é exemplo não só para mulheres, mas para os homens também. A arquiteta é perita quando o assunto é construção civil. Sendo uma das mais prestigiadas da sua turma, Luciana Barreto já tem 20 anos de experiência e atualmente cursa uma pós graduação em habitação pessoal.
"Carrego nos meus ombros a responsabilidade de acolher e realizar não só os meus sonhos, mas os desejos de todos aqueles que chegam a mim com a intenção de construir seu sonho também" , disse em entrevista para o The São Paulo Times .
Para ela, diferentemente dos homens, as mulheres têm um senso mais "coletivo". Enquanto há uma disputa no sexo oposto, as mulheres se ajudam na profissão.
"As mulheres na construção civil não têm aquela velha "política de competitividade", há um sentido muito mais colaborativo, porque só a gente sabe da nossa dificuldade de chegar até ali", explica.
Embora as mulheres estejam conquistando esses espaços majoritariamente masculinos, ainda há muito o que se mudar. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 37,4% dos postos de gerência e chefia, em diversas áreas pesquisadas, são ocupadas por mulheres, mesmo que, em geral, segundo a pesquisa, elas sejam muito mais instruídas que os homens.
"Ser mulher é difícil, a gente precisa estar pronta 10, 20, 30 vezes mais, porque sempre rola aquela conversa boba ou piadinha. A mulher tem que estar preparada para tudo; obras, gestão, projetos, costurar, cozinhar, vender, comprar, tudo. Lugar de mulher é onde ela bem quiser!", destacou.
Luciana mostrou como as mulheres podem vencer, e serve como exemplo de superação pessoal e profissional para mulheres que, assim como ela, devem seguir ganhando espaços jamais imaginados e desmistificando os preconceitos.
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FONTE Luciana Barreto