- O primeiro volume da série de sete já está disponível para download e é uma produção do Centro de Estudos da Synergia;
- Com o projeto, a Synergia quer ampliar o debate em torno da Amazônia Brasileira e incentivar o envolvimento da iniciativa privada na região;
SAO PAULO , 11 de novembro de 2021 /PRNewswire/ -- Com intuito de promover e aprofundar o debate em torno da Amazônia Brasileira e, principalmente, incentivar o envolvimento da iniciativa privada com o tema, a consultoria socioambiental Synergia, por meio do Centro de Estudos Synergia (CES), lança o primeiro volume da série Amazônia Brasileira: perspectivas territoriais integradas e visão de futuro . Serão sete livros gratuitos e digitais que poderão ser baixados diretamente no site da empresa.
No decorrer das 92 páginas deste primeiro volume, o leitor é convidado à discussão sobre os principais problemas, questões e desafios socioambientais da Amazônia neste momento, além de lançar um olhar para o futuro da floresta. Os volumes dois e três dão sequência, aprofundam este mapeamento, analisam o cenário e suas implicações sociais, ambientais e econômicas. A partir do volume quatro até o sétimo, que encerrara a série, a Synergia investiga alternativas para soluções e ações inovadoras para uma economia de baixo carbono.
A Synergia tem estado presente no solo amazônico nos últimos dez anos, desenvolvendo projetos que buscam promover transformações positivas junto às comunidades e territórios. São mais de 30 projetos em que a complexidade deste território esteve presente, nos cativando e desafiando. A Série Amazônia é o resultado desses anos de intensa vivência, e foi produzida pelo Centro de Estudos Synergia, criado para ser um núcleo de inteligência e conexão de conhecimentos para difusão de conceitos e troca de saberes relevantes à sociedade.
De acordo com Mario Vasconcellos , líder do Centro de Estudos Synergia, a Série Amazônia Brasileira tem por objetivo ampliar o debate sobre a urgência da conservação do território Amazônico, e da necessidade de novos arranjos sociais e econômicos que congreguem as prerrogativas da economia e de um planeta em processo de mudança do clima, além de demonstrar sua crença de que a iniciativa privada pode e deve se engajar e assumir um papel propositivo nesse cenário, não esperando apenas decisões de governos ou políticas. A intenção da Synergia, assim, é suscitar questões, problematizar o atual modelo de uso e ocupação da Amazônia, compartilhar análises e informações que ajudem na tomada de decisões sobre a Amazônia.
"Acreditamos que para construir novos modelos e cadeias produtivas sustentáveis na Amazônia, precisamos entender que desenvolvimento econômico e conservação não são opções opostas. As alternativas de desenvolvimento para a Amazônia precisam aliar conservação à melhoria da qualidade de vida dos mais de 30 milhões de brasileiros amazônidas, em um cenário no qual o desmatamento não nos parece mais ser economicamente racional. Para isso, é preciso inovação, uma revolução de inovação, e a iniciativa privada certamente tem muitas experiências a agregar nesta construção, a partir se sua aproximação às realidades amazônicas", completa Vasconcellos.
Potencial econômico e conservação: Em artigo recente, Vasconcellos também contribui para o debate sobre o cenário e potencial da bioeconomia, dialogando com o relatório produzido pela iniciativa Amazônia 2030, segundo o qual empreendimentos sediados na Amazônia exportaram 955 produtos no período, dos quais apenas 64 eram oriundos de cadeias compatíveis com a floresta. Somente a exportação destes produtos gerou ao Brasil uma receita anual de 298 milhões de dólares. Embora pareça um valor significativo, o mercado global desses mesmos 64 produtos movimentaram muito mais: 176,6 bilhões de dólares por ano.
Isso significa que as empresas da Amazônia mantiveram uma participação de apenas 0,17% no mercado global dos produtos que gerou. No mesmo período, o Brasil manteve participação média de 1,3%. Se as exportações compatíveis com a floresta conseguissem atingir esse patamar, elas agregariam cerca de US$ 2,3 bilhões por ano à economia nacional. Neste cenário, cadeias tradicionais como castanha, açaí, cacau, babaçu, látex, guaraná, polpas de frutas, peixes amazônicos, entre outras, ganham espaço como alternativas para uma economia regenerativa que seja capaz de superar a rentabilidade média, por exemplo, da pecuária amazônica – na casa dos 250 dólares por hectare ao ano.
Sobre a Synergia ( https://www.synergiaconsultoria.com.br/ )
Fundada em 2005 por Maria Albuquerque, a Synergia é uma consultoria socioambiental que atende os setores público e privado, oferecendo soluções em mediação de conflitos, desenvolvimento social, relações territoriais e gestão de conhecimento. Atua em todo o território nacional, atendendo às demandas dos segmentos de mineração, siderurgia, indústria petroquímica, gestão pública, agronegócio, agroindústria, saneamento, energia e gestão hídrica.
Maria Albuquerque é doutora em Estruturas Ambientais Urbanas pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (FAU-USP), mestre em Sociologia do Trabalho pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e licenciada em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia do Recife (FAFIRE).
A consultoria possui o certificado internacional de qualidade ISO:9001, conquistado em 2013, graças à sua capacidade de planejamento, elaboração e execução de programas sociais, urbanos e ambientais. Já atuou em mais de 127 projetos no Brasil e em Moçambique, envolvendo mais de 1.2 milhão de pessoas. É associada ao Instituto Ethos e membra na modalidade participante do Pacto Global das Nações Unidas.
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FONTE Synergia