É inegável que 2020 ensejou grandes e profundas transformações sociais e comportamentais na esteira da pandemia do novo coronavírus e do confinamento para contê-lo. Entre muitas mudanças drásticas ou ruins, tivemos uma cota de boas notícias, como a de que as pessoas durmiram mais e melhor durante a pandemia.

Essa é posição mais recomendada por fisioterapeutas. E não importa o lado: pode ser direito ou esquerdo. Você escolhe!
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Essa é posição mais recomendada por fisioterapeutas. E não importa o lado: pode ser direito ou esquerdo. Você escolhe!

É isso que mostram os dados reunidos pelo aplicativo de celular Sleep as Android, que registra a rotina do sono dos usuários. Uma equipe de cientistas americanos liderada por Jeff Huang, professor na Universidade Brown, reuniu dados anônimos de mais de 100 mil pessoas ao redor do mundo para analisar como os hábitos de sono mudaram ao longo do ano em comparação com 2019.

Na maioria dos países, as pessoas continuaram a ir para a cama nos mesmos horários de sempre ou pouco tempo depois. A diferença foi que, desde março, elas passaram a acordar uma hora mais tarde - ou seja, aumentaram uma hora no total de tempo descansando. Isso se deve às medidas de contenção do coronavírus, que incluíram quarentenas, fechamentos de estabelecimentos e regime de home office.

Países que não optaram por medidas de isolamento social não tiveram impacto no sono. O pico do sono no Brasil se deu entre março e abril, quando as medidas de isolamento viveram seu momento de maior rigidez.

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