O professor de medicina da Universidade de Oxford e membro do Grupo de Assessoria Científica para Emergências (SAGE), John Bell, afirmou em depoimento a uma comissão parlamentar na Inglaterra que há 70% ou 80% de chance de que haja "suficientes vacinas no primeiro trimestre do próximo ano para que as coisas comecem a parecer muito mais normais". Com a condição, enfatizou, que a distribuição seja feita corretamente.
A fala se deu em um contexto de entusiasmo com a divulgação da notícia de que a vacina testada pela gigante farmacêutica Pfizer demonstrou 90% de eficácia. "Há muitos patógenos para os quais buscamos uma vacina eficaz durante décadas e não encontramos nenhuma", afirmou, acrescentando que embora "todos presumissem que alguém iria produzir uma vacina" contra o coronavírus, isso "não era certo", então o anúncio da Pfizer é "um grande avanço".
Este é um dos 10 projetos em fase avançada em todo o mundo que estão apresentando resultados promissores.
O governo britânico reservou 40 milhões de doses da vacina da Pfizer que, segundo Bell, pode receber a aprovação dos reguladores nas próximas semanas.
"Estamos falando de meados de dezembro, quando acredito que deveríamos estar prontos para administrar esta vacina", estimou.