Sempre que se aproxima uma grande temporada de ofertas, como a do Esquenta Black Friday da Amazon, eu costumo redobrar o olhar para os produtos que mais acompanho ao longo do ano. E uma das categorias, sem dúvida, é a de notebooks. Como escrevo para o iG Mais e observo diariamente quedas de preços, novidades e oportunidades interessantes, acabo pegando certos padrões e entendendo quando realmente vale a pena investir.
E foi justamente em meio a essas análises que me deparei com uma opção que me chamou muita atenção nos últimos dias: o ASUS Vivobook 15 X1504VA-NJ1745W. Confesso que, se eu tivesse cerca de R$ 3 mil para investir em um notebook para estudo ou trabalho neste momento, esta seria a minha escolha.
A evolução desses dispositivos segue um ritmo acelerado, mas ainda assim encontrar uma opção realmente equilibrada, que entrega desempenho consistente sem exigir um investimento muito alto, nem sempre é tão simples quanto parece. As especificações técnicas podem ser confusas, mas aqui tentamos esclarecer ao máximo as vantagens e desvantagens de cada um dos modelos. Tudo, para facilitar a decisão de quem precisa de uma máquina nova. E além das configurações em si, também precisamos considerar a resistência e uso no dia a dia, é claro.
Preço e detalhes do Vivobook 15
Foi isso que me fez olhar com mais atenção para esse modelo da ASUS. No Esquenta Black Friday, ele caiu de R$ 3.599 para R$ 3.039,05, um desconto que reforça ainda mais o valor que ele oferece dentro de sua faixa de preço. E quando falamos de um laptop com Intel Core i5 de 13ª geração, 16 GB de RAM e SSD de 512 GB, entramos em um patamar de uso realmente confortável para quem precisa de um equipamento confiável, seja para estudar, trabalhar ou até mesmo realizar atividades simultâneas sem travamentos.
Uma das características que mais admiro no Vivobook 15 é o equilíbrio. O processador Intel Core i5-1334U demonstra ótimo desempenho no dia a dia, sobretudo em multitarefas, o que é essencial quando se trabalha com várias abas abertas, planilhas, editores de texto e até programas mais pesados de organização e produtividade.
Os 16 GB de memória RAM também fazem diferença significativa. Eu costumo estabelecer essa capacidade como o meu mínimo aceitável para um notebook que pretenda usar de forma profissional e contínua. Isso porque, por mais otimizado que seja o sistema operacional, qualquer software moderno tende a consumir memória com rapidez, e trabalhar com menos do que isso acaba limitando o potencial da máquina ao longo do tempo.
Além disso, o SSD de 512 GB garante não apenas que os arquivos, programas e documentos tenham espaço de sobra, mas principalmente que o sistema funcione com agilidade, desde a inicialização até a execução de softwares. Outro ponto que valorizo bastante é a tela Full HD antirreflexo de 15,6 polegadas, que se mostra confortável para longas horas de uso.
Também é preciso destacar o peso de aproximadamente 1,7 kg e o design portátil, que tornam o transporte muito mais simples, principalmente para quem trabalha ou estuda em diferentes ambientes. No entanto, é claro que nenhum notebook é perfeito. E o Vivobook 15 também apresenta pontos que pesam negativamente para determinados perfis e que precisamos falar sobre.
A tela, apesar de Full HD e confortável, não é do tipo IPS, o que limita os ângulos de visão e deixa a fidelidade de cores abaixo do ideal para quem trabalha com edição profissional de imagem. O teclado sem retroiluminação também pode ser um detalhe incômodo para quem costuma usar durante a noite em ambientes pouco iluminados.
Além disso, os 16 GB de RAM não são expansíveis, algo que precisa ser considerado por quem pretende usar programas muito pesados futuramente. E, por fim, o áudio, embora razoável para videochamadas e tarefas comuns, pode não impressionar tanto em ambientes barulhentos ou para quem busca uma experiência sonora mais imersiva.
Vale a pena mesmo?
Considerando tanto os pontos positivos quanto os negativos, a conclusão para mim é clara: é um notebook equilibrado, eficiente e preparado para atender um perfil intermediário a avançado sem grandes concessões. Ele é ideal para produtividade, estudos, navegação, consumo de conteúdo e até jogos leves, com desempenho sólido e boa durabilidade.
Em uma faixa de preço competitiva como essa, encontrar 16 GB de RAM e um processador com esse nível de consistência não é tão comum. E isso reforça a razão pela qual ele se destacou entre tantas opções que acompanho diariamente.
É verdade que outros modelos também chamaram minha atenção durante as buscas, como o Dell Inspiron I15-I1300-A30P, que apareceu por R$ 2.899,99 com boas especificações. No entanto, como estabeleci 16 GB de RAM como meu padrão mínimo para um notebook no momento, o Vivobook 15 leva vantagem. A experiência que essa capacidade oferece justifica a diferença de preço e entrega aquela sensação de investimento inteligente, sem arrependimentos no futuro próximo.
Se você busca um notebook que ofereça desempenho consistente, conforto para longas jornadas de estudo ou trabalho, e um conjunto de especificações que realmente agrega valor, especialmente dentro de um orçamento de até R$ 3 mil, essa é uma escolha que vale considerar com carinho.

