Cada ano que passa, a Black Friday se torna mais importante no calendário comercial brasileiro. Isso porque o evento que teve origem nos EUA e se expandiu para diversos países do mundo, embora já tenha se consolidado no Brasil, amplia suas potencialidades ano após ano.
Em 2020, por exemplo, em plena crise econômica e sanitária causada pela pandemia de Covid-19, as vendas cresceram 25% no e-commerce, segundo dados da consultoria Ebit|Nielsen, especializada em dados varejistas. Foram R$ 4,02 bilhões em vendas. Esse valor é ainda maior se contabilizarmos o período de 19 a 27 de novembro: R$ 6 bilhões.
A despeito da flexibilização das medidas restritivas, a expectativa é que a maior movimentação na Black Friday 2021 se dê no âmbito digital, mas o reforço das lojas físicas, impedidas de participar do evento em 2020, é bem-vindo. O consumidor, portanto, terá mais opções para pesquisar e tomar sua decisão.
No que ficar de olho na Black Friday 2021
Não é nenhum segredo que os produtos eletrônicos são os mais concorridos do evento. Não à toa, vitrine e oferta para eles são muito maiores, mas os descontos tendem a ser gradativamente menores. Isso porque a procura é intensa. Uma dica para quem pensa em adquirir um novo produto eletrônico é fazer a boa e velha comparação entre grandes redes do e-commerce brasileiro como Amazon, Americanas, Magazine Luiza, entre outras.
Outro ponto impotante é não se ater a um produto específico. As vezes deseja-se um modelo de smartphone específico, mas como ele é o mais recente, não há descontos significativos na Black Friday, enquanto que versões anteriores do modelo podem estar com um bom abatimento. É importante ter atenção a detalhes como esse.
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Mas se a ideia é ter uma Black Friday proveitosa, os produtos eletrônicos não devem ser o foco primário. As grandes apostas dos varejistas digitais se concentram em vestuário, itens para cozinha e produtos de beleza e para casa. A ordem do dia, como pode se observar, é a praticidade.
Em 2020, a intenção do consumidor esteve mais associada à ideia de comprar elementos úteis para o dia a dia do que realizar desejos e isso pôde se verificar na expressiva alta nas vendas dessas categorias. Para 2021, os varejistas se preparam para potencializar os ganhos nesses departamentos e o consumidor deve prioriza-los a fim de otimizar sua performance financeira no evento.
Os descontos para roupas, acessórios e itens para casa devem ser significativamente maiores do que os descontos para viagens, móveis, produtos de entretenimento e eletrônicos.
Outra forma de fazer bons negócios é aproveitar os descontos que precedem a fatídica sexta-feira. Na loja virtual da Amazon, por exemplo, desde o primeiro dia de novembro vai ao ar o Esquenta Black Friday com a ativação de diversas e variadas ofertas dia após dia. Muitos desses itens e promoções são esgotados antes mesmo da Black Friday dar o ar de sua graça.
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