Março se aproxima do fim e não é segredo nenhum que 2019, um ano tido como difícil por muitos, já enseja saudades. A pandemia global do novo Coronavírus já matou mais de 20 mil pessoas no mundo e segue fazendo estragos em todos os estratos da sociedade. Um dos reflexos mais complexos desse quadro é o home office.
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A flexibilização do mercado de mercado de trabalho, o surgimento, o fim de carreiras e a era digital são tendências que fizeram do home office uma realidade palpável para muitos, mas em tempos de pandemia e confinamento, a modalidade de trabalho passou a ser uma imposição.
"Eu não gosto. Acho que não rendo muito e particularmente na minha área você precisa de contato com as pessoas", diz a vendedora Juliana Freitas, que está em casa, remanejada para outro departamento da empresa em que trabalha, enquanto o comércio está fechado em São Paulo.
Assim como Juliana, muita gente não gosta ou não vê compatibilidade entre sua atividade laboral e o home office, mas o novo coronavírus fez disso uma questão menor. Mesmo quem não tem espaço em casa para acomodar um escritório tem que dar seu jeito.
"Para mim foi mais fácil. Eu já costumava trazer trabalho pra casa então a adaptação foi bem mais tranquila", observa o arquiteto Leandro Gomes. Ele desenvolve os projetos e faz os desenhos necessários quando quer e tem reuniões com os colegas de escritório e projetos todos os dias às tardes.
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Ajustes
É claro que essa transição para o home office demanda ajustes de todas as partes. Não só dos funcionários, como também das empresas. A comunicação é um dos maiores desafios, já que muitas empresas ainda não dispunham de ferramentas e estratégias para o trabalho remoto.
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O choque cultural e o impacto na rotina de empresas e colaboradores pode ser brutal. Por isso videochamadas e breves reuniões com a equipe são recomendáveis no dia a dia. Psicólogos também sugerem se comportar como se estivesse indo ao trabalho. Leandro, no entanto, não segue essa recomendação a risca. "Eu fico de pijama. Só troco na hora da reunião", se diverte.
Especialistas indicam que o ambiente de home office seja o mais silencioso possível, quanto mais próximo de um escritório pessoal, melhor. Se precisar improvisar um espaço em casa, não descuide da organização. "Evite deixar tudo espalhado e procure organizar em caixas, pastas e gavetas. E, se possível, tente não misturar suas coisas de trabalho com as coisas pessoais”, recomenda Paula Passos, da Dantas & Passos Arquitetura.
Juliana confessa que está sendo difícil a adaptação. "Dá vontade de abrir uma cerveja no meio do dia. O lado positivo do home office é que o chefe não está vendo".
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